sábado, 9 de outubro de 2010

Pacientes com trombose terão tratamento com células-tronco em Rio Preto

O Ministério da Saúde autorizou o IMC (Instituto de Moléstias Cardiovasculares) de Rio Preto a fazer mais 50 procedimentos de células-tronco no tratamento de doenças arteriais nos membros inferiores, conhecida como tromboses.

O IMC realizou os 10 primeiros procedimentos em 2005, com  70% de sucesso. A aposentada Lídia Viveiros, 70 anos, de Mirassol, estava entre os 10 pacientes que tinham, na época, diagnóstico para amputação dos membros inferiores.

“A dor era muito forte  e eu chorava dia e noite sem parar. Depois do procedimento, tudo mudou e não doeu mais nada”, diz Lídia. A aposentada afirma que a cirurgia demorou seis horas e que após um mês de recuperação voltou a fazer tarefas diárias como cozinhar e lavar roupas.


De acordo com o cirurgião vascular José Dalmo Filho, do IMC, pacientes que tenham indicação para tratamento da doença arterial de membros inferiores podem procurar o Centro de Pesquisas em Células Tronco do IMC para mais informações e inscrições no programa, que é aberto a toda a população. “Os interessados devem ter menos de 80 anos, diabetes controlada e não ter nenhum histórico de câncer”, afirma o cirurgião vascular.

O IMC é o único centro do país autorizado a realizar este tipo de tratamento utilizando células-troncos. Com este novos 50 procedimentos, a intenção do instituto é englobar universidades em um estudo multicêntrico para ampliar o contingente atingido e os resultados no país.



O cadastro  no Centro em Pesquisas em Células-Troncos do IMC pode ser feito pelo telefone (17) 3203-4022.


Fonte: Diário de SP

Vão começar testes com células-tronco em pacientes paraplégicos, em Salvador

Pesquisadores do Centro de Terapias Celulares do Hospital São Rafael, na Bahia, parceria com a Fiocruz, vão começar, este mês, os primeiros testes com células-tronco em pacientes paraplégicos. A pesquisa é desenvolvida em um hospital de Salvador, onde está um dos mais modernos centros de terapia celular da América Latina.


Agora, os cientistas da fundação Osvaldo Cruz começam a realizar o mesmo tratamento em 20 pessoas com paralisia. As células-tronco mesenquimais são retiradas do osso do quadril do próprio paciente, separadas e enriquecidas numa solução de hormônios e vitaminas. Na incubadora, em condições especiais de temperatura e umidade, as células-tronco mesenquimais se multiplicam. Elas são mantidas por até um mês. É este processo que oferece aos cientistas a quantidade de células-tronco que eles necessitam para a pesquisa.


Para este primeiro estudo, os cientistas selecionaram apenas pessoas que tiveram a medula rompida na região do tórax.


“Injetando diretamente na medula, no ponto onde você quer, no seu alvo, você tem uma maior concentração de células, que é o nosso diferencial em relação a outros estudos”, disse o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça.


A primeira cirurgia deve ser realizada ainda este mês. Depois de operados, os pacientes vão fazer fisioterapia durante seis meses e serão acompanhados pela equipe nos próximos dois anos. Os cientistas estão animados, mas cautelosos: “Ninguém tem expectativa que um paciente que vai ser tratado com células-tronco vai sair daqui correndo. Se eles tiverem melhora de alguns movimentos, isso já traz um benefício na qualidade de vida muito grande”, falou o pesquisador da Fiocruz Ricardo Ribeiro.

Feliz Dia Das Crianças !